Historinhas que acontecem…


Querido diário…

Era uma vez, uma rua bem habitada a qual haviam crianças, as quais gostam de jogar futebol na frente da casa dos seus vizinhos, pois não existe nada mais prazeroso que jogar futebol e algo mais prazeroso ainda jogar bola no portão alheio de modo que faça um barulho estrondoso e de modo que o seu cachorro fique latindo freneticamente.
Quando você sai para verificar o que está acontecendo, como um passe de mágica as crianças que estavam a um minuto na frente de sua porta somem igual a ratos e quando a bola, “sem querer querendo” cai no seu quintal e que para isto seja exercida uma ação física sobre a bola para que ela caia no seu quintal algo semelhante ao gráfico da equação de 2º grau seja negativo. ( só para constar Coeficiente a < 0, parábola com a concavidade voltada para baixo). Voltando ao assunto, quando a bola cai no seu quintal os ratos, quero dizer crianças aparecem batendo no seu portão parecendo um bando de desesperados, e quando você sai para esbravejar, os ratos somem de novo, e quando você saí e grita falando que não vai devolver aparece uma suposta mãe* de alguma menina cheia da razão dizendo verdades para você. Vejam bem além de você aguentar ratos, quero dizer crianças, enchendo a sua paciência, você tem que aguentar senhoras cheias da razão, que além de não morar na rua, mentem dizendo que uns dos envolvidos na arte de jogar bola estavam presentes e que este que estava jogando bola era “filha” dela.
Bom, depois do desabafo e da bronca vamos apontar solução para este caso…

1- O Retorno do homem do saco.

Eis aqui uma solução moderna para este problema, pois se tratam de ratos, quero dizer, crianças que não se tem informação de quem é o pai, de quem é a mãe, se existe pai e se existe mãe. Homem do saco meu querido, retorne das lendas, por que tem muito alvo do seu trabalho por aí….

2- Comprar um ônibus velho.

Outra solução alternativa para este grande problema seria comprar um ônibus bem grande e velho e estacionar o veículo bem na região de lazer preferida dos rat… quero dizer crianças. Aí não teremos espaço hábil nem para a prática de desportos, nem para coisa alguma por que a final de contas um ônibus grande tem dimensões consideráveis que podem atrapalhar muito mais do que o lazer das crianças.

3- Mudar para outra casa.

Uma solução boa desde que não existam crianças no lugar de destino. Existe uma possibilidade enorme de existir pois o ser humano está em uma ampla capacidade plena de reprodução de sua espécie, e o risco de existir outros ser humaninhos que gostem de jogar futebol na área da casa dos seus vizinhos e que estes seres humaninhos sejam criados por supostos pais que são desconhecidos será grande. Isto indica a falência total da instituição família e significa que se estes seres forem o futuro do pais, ainda bem que não estou vivo para constatar como será tal futuro na prática.

4 – Pega a metralhadora….

Tá, tá, tá, tá, tá… as que comandam vão de táaaaá, táaaaaa, 🙂 . Ideia inviável. Se existe algo que defenda o direitos das crianças é o ECA. Ele funciona bem. O grande problema é que o ECA defende seres humaninhos que são do bem e que terão futuro brilhante como adultos e também seres humaninhos que… ( pense aí). Outra coisa o porte de certos tipos de armamentos pesados igual a este é proibido neste país de dimensões continentais, só é permitido em songs, os quais disparam notas musicais quando acionados.

5- Vestir um meião de futebol, sentar no meio fio e… ” Pedir Segundinha próxima!”

Outra ideia alternativa e realizar uma integralização no universo do futebol de rua, um universo o qual até que tentei fazer parte mas, realmente não é a minha praia. Os campos de futebol assim como os muros dos vizinhos onde os seres humanos – e humaninhos também – praticam não é realmente o meu universo. Pedir próxima só vai demonstrar a minha grande falta de talento nesta arte que é universal no nosso país de dimensões continentais.

Bem querido diário, este post é daqueles que não apontam uma solução para uma problemática recorrente. Pelo menos altera a disposição. 🙂

Beijim.


* Senhoras cheias da razão: Termo que utilizo para a jovem que estava ouvido som, supostamente tomando uma cerveja, supostamente parente de alguém que mora na rua – ela não mora na rua – que me solicitou a bola, que eu entreguei a bola, que entregou para outra criança que supostamente não era dela e que morava em uma casa oposta a supostamente será de algum parente dela. A suposta filha dela NÃO mas não mesmo estava envolvida no fato, se tivesse, pais, mães e/ou responsáveis legais tem uma finalidade de educar e zelar pelos filhos, e não estar ouvindo som e supostamente tomando cerveja. Aliás, continuem tomando cerva gelaaaaaaada de boa, vocês irão precisar do seu rim quando estiverem mais velhos ok? Boa sorte.
Relatou que não viu a barulheira que estavam fazendo na minha porta. Ok. Não era na porta dela e também ouvindo som de uma altura maior que o som ambiente e tomando dores de filhos que não eram dela está plenamente cheia da razão em vir na minha porta pedir bola de crianças que não lhe diziam respeito. Além do fato de supostamente não morar da rua. Ou seja….

Escrito em: 28/10/2016

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